sábado, 21 de março de 2015

Ideais e ideias.

Duas palavras tão parecidas, mas com conceitos bem diferentes.
A cerca do Veganismo, há muito que se lhe diga, mas esta explicação é talvez a melhor que já vi.
E depois, em fóruns e sites de discussão, deparo-me com tanta coisa absurda. Às vezes nem sei se hei-de intervir ou não... Completos pontapés mentais.
"ah e tal marisco é vida primitiva, por isso não conta."
"ah e tal sou vegetariano, mas como peixe."
"ah e tal sou vegan mas como queijo."
"ah e tal sou vegan mas só na dieta, uso couro e lã."
"ah e tal sou naturalista, como de tudo mas só orgânico."
"ah e tal e quê, ser vegan é que é, mas insectos, isso são pragas, é matar tudo."

E eu digo, ah e tal, qual é a necessidade de classificar tudo? Porque é que tem de se ser X ou Y?
Quer dizer, hoje como animais sou carnívoro, amanhã já não como, sou herbívoro, depois de amanhã não como nada, sou anorexico?
E depois os omnívoros queixam-se que os vegans são extremistas, e os vegans queixam-se que os omnívoros é que são extremista.
E eu digo, extremistas são todos, que andam aos pontapés uns aos outros, em vez de darem as mãos e se unirem nas suas diferenças.
E eu que acreditava que as pessoas eram capazes de pensar por si e compreender isso.
E que acreditava na abertura mental de que o ser humano é capaz. Na plasticidade do cérebro.
Eu passo todas as semanas 5h a fazer yoga, em silencio, só a fazer movimentos, but then again, aprendo tanta coisa só a escutar o meu corpo, o meu coração, a minha mente.
E a tolerância cresce tão imensamente. :) a aceitação. o entendimento do outro.
Há tantas maneira de Ser, e ao longo da vida, todos passamos por diferentes Seres.
We are born a white canvas, only to be worked upon.

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