domingo, 27 de outubro de 2013

As coisas que me fazem amar ou odiar alguém.

Os pequenos pormenores das pessoas, que gosto de observar:
A forma como caminham.
A cara que fazem quando algo inesperado acontece.
O seu escovar de dentes.
A velocidade a que se levantam.
Como comem.
A posição em que se sentam.


Odeio quando as pessoas não tratam bem do cabelo, ie., escovam-no molhado e a começar pelas raizes, com escovas que não são proprias para os seus cabelos, secam-no com o secador e esticam-no com o ferro, esfregam e torcem como se fosse um pano, enfim.
Não gosto quando molham a escova dos dentes, metem uma carrada de pasta, e voltam a molhar a escova, e escovam os dentes de boca toda aberta e a olhar para o espelho.
Não gosto de que demorem 2h a preparar-se de manhã. Gosto que o despertador toque, saiam da cama, façam o que tem a fazer, e saiam de casa. Não gosto de lentidão pela manhã, nem de atrasos.
Não gosto quando não fazem logo o que têm a fazer.
Não gosto que usem cotonetes todos os dias.
Gosto que estejam sempre a sorrir. Sempre. Não importa. Sempre. Com os olhos também.
Não gosto que empurrem a comida com os dedos em vez de com o garfo. Não gosto que encham o garfo.
Não gosto que não lavem as mãos, nunca.
Não me importo que não lavem as mãos para ir comer. Mas as mãos tem de estar lavadas.
Não gosto que se sentem no meu lugar. Não gosto que fiquem com a minha colher.
Gosto, a quando de um relacionamento, das caras sérias e intensas.
Não gosto que usem o telemóvel quando estão acompanhados.
Gosto que cantem. Bem ou mal, mas que cantem. Faz o dia ficar mais alegre.
Não gosto que tenham sempre frio e que liguem o aquecimento da casa ou do carro ou do etc . Gosto que gostem do ar fresco e puro, gosto que tenham sempre uma janela aberta.
Gosto que gostem de se sentar no chão.
Gosto que se tapem até ao pescoço para dormir. Não gosto que durmam completamente tapados, faz-me pensar que não há ar.
Não gosto quando se levantam a meio da noite.
Gosto quando se espreguiçam de manha.
Não gosto que comam no quarto.
Odeio quando gemem com dores. Odeio. Podem ter dores muito genuínas, e acredito que muito dolorosas, mas quando gemem, faz parecer fingido, faz-me desvalorizar a dor, porque gemer não faz a dor passar, e enerva-me profundamente pessoas queixosas. E gemidos em geral, tipo a levantar coisas pesadas, ou a colocar coisas em sítios altos. Gemidos sexuais já não me incomodam, a menos que sejam obviamente forçados e fingidos.
Odeio quando suspiram porque estão aborrecidos ou discordam com o que foi dito. Se assim é, que falem. Suspirar dissimuladamente só me enerva.

Sou só eu que penso nestas coisas, ou são mesmo estas coisas que fazem com que um casal com anos de relacionamento, depois de se mudar e começarem a viver juntos, acabem o relacionamento?

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O médico

Esta semana já fui ao médico de clínica geral, já fiz analises ao sangue e à urina, já fiz um electrocardiograma e radiografias ao corpo inteiro.
Para a semana saiem os resultados. :)
Tenho de começar com o yoga.

A vidência

Hoje depois da minha random boleia matinal para a fac. vi um senhor a sair do autocarro com o seu filho que tinha menos de 6 anos, para o ir por ao infantário.
Eu chorei.
O impressionante nisto tudo é que o senhor era cego.
E queixo-me eu.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

I'm weak.

A palavra Fibromialgia deriva do latim fibro (tecido fibroso: tendões, fáscias), do grego mio(tecido muscular), algos (dor - algós) e ia (condição).

E é isto que ao fim de 3 semanas de aulas a universidade parece estar a presentear-me...
Vamos lá estudar um pouco de medicina, de psicologia, e começar as idas ao médico. Enfim, só eu.
Sou uma fraca, porque há muita gente no ensino superior que é feliz e não começa a padecer por estudar.
http://integrativehealthconnection.com/wp-content/uploads/2011/11/Fibromyalgia-A-Stress-Disorder.pdf


O Pedro bem me diz para viver a vida com calma.
E vivo. Para mim viver é isto:
- Levantar ás 7h. Andar 1km. Apanhar boleias randomly até Coimbra. Andar 3km até à FLUC.
- Distribuir flyers até as 9h para ver se arrendamos o outro quarto cá de casa, para ver se arranjo mais trabalho.
- Entrar todos os dias ás 9h e sair ás 20h.
- Chegar a casa e tratar da vida normal, comer, fazer trabalhos de casa, estudar, ler e-mails, brincar um pouco com o cão, tratar de encontrar uma família de acolhimento para Erasmus, dizer olá à minha extensa família estrangeira.
- Segundas-feiras nas horas livres fazer trabalhos/ir à secretaria/SASUC/dentista/bombeiros/Erasmus/ir aos correios/Grupo Ecológico (hoje conduzi a carrinha da AAC :D)/integrar os caloiros/ir à praxe/fazer os trabalhos de tradução Pt-De. Reunião de Praxe à noite.
- Quartas-feiras Reunião do GE às 21h30.
- Quintas-feiras livres trabalhar a fazer limpezas em casa de estranhos, andar 10km. Praxe nocturna às 20h.
- Sábados estudar e fazer trabalhos.
- Domingos limpar a casa toda, por isto de maneira a ser arrendado e relaxar.

Tudo isto são coisas naturais da vida, que toda a gente faz, e eu fico doente.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Sólstafir - Fjara


Þetta er það lengsta sem ég fer.
Aldrei aftur samur maður er.
Ljöta leiðin heillar nú á ný,
Daginn sem ég lífið aftur flý.

Ef ég vinn í þetta eina sinn,
Er það samt dauði minn.
Trú min er að allt fari ej vel.
Þessu er lokið hja mér.

Dag sem nótt hjartað var órótt.
Þrotið þol lamað bros.
Áfram ríð, hjartað pumpar tárum.
Dag sem nótt ég geng nú einn.

Grafin bein grotna í jörðunni,
Eins og leyndarmálin þín
Sem þú hélst forðum burt frá mér.
En blóðið þyngr´en þögnin er.

Svikin orð, grót í kjafti þér,
Rista dýpra en nokkur sár.
Brotin bönd aldrei verða söm.
Lygar eins og nöðrubit