Saudades, saudades, saudades, saudades, saudades...

Estou lavada em lágrima porque estive a skypar com as minhas meninas finlandesas...
Ai que saudades... Que saudades da minha excelente família luso-finlandesa e dos meus amigos e da Alemanha.
Ai que saudades... Só lágrimas...
Ai que saudades. E elas já estão tão grandes!
Quando fui para a Alemanha, para a minha nova família, vegetariana e muito ecológica, o Rio tinha 5 anos, e estava a aprender a escrever, a Flor tinha 3 anos e era eléctrica, e a Lumi tinha 8 meses, não andava nem falava.
Quando os deixei, o Rio sabia ler, a Flor sabia escrever os nomes, e a Lumi, a  Lumi falava e andava, e corria e já não era um bébé. Eu vi a primeira vez que ela gatinhou, eu filme os primeiros passos, eu ouvi as primeiras palavras, eu falava com ela. Ai que saudades, dos meus 3 primeiros filhos.
O infantário Waldhorf. A Renate, o Chris a Lara e o Lenny.
E os amigos... O Dani, o Ben, a Tais, a Daia, o Brunno, o Danilo, o Hemant, o Rafa, o Jef, a Nadja, o Alex, o Frank, o Florian, o Dany, a Michele... O Roni e o Jesse...
Friedrichafen...

E a Irlanda. A minha família de Au-pairs. As minhas amigas e as nossas aventuras. A Noemi, a Gloria, a Maria, a Manjo, a Saräh, a Nora, a Marta, a Sarah, a Jacklyn, a Noelle, a Pavla, a O'Reilly, a Charlotte, a Marina, a Marian, a Lucia, a Jaissa, a Emily. O Ryan, o Gordon, o Dean, o Josh, o Chistie, o Chris, o Rob, o Paul, o Gorge. O Osin, o Conal e o Senan. O Benjamin e a Elvinia. O Dani e a Eva. O Cillian. O David e a Jessica. O Antonio. O Ron, o Rorry, a Irene. O Ciaran... Cork...
O Anchor Inn e o JD's. O Lake Side Hotel. O playground.
Killaloe/Ballina...

Ser Au-pair custa, custa muito.

E quanto mais me recordo, mais choro, e menos compreendo a frase "Universidade, os melhores anos da tua vida!"
1/3 da minha estadia na universidade está feito, e não sinto nada de especial em relação a isso. Não tenho saudades nenhumas de Coimbra.
E 1/2 da minha estadia em Coimbra também já passou.
Em Janeiro temos Eramus. No 3º ano quero Aveiro. E no verão, no verão quero correr o mundo.

Por agora, voltar a Coimbra não é algo de que sinta falta. E as pessoas que me fariam sentir, não estão lá.

Que posso eu fazer para dar encanto a Coimbra? O encanto que tantos sentem, e eu não consigo encontrar.