sábado, 31 de agosto de 2013

obrigado amOr

Hoje a arrumar muitas coisas no sotão, magoei-me, sangrei, frustrei-me, sentei-me no chão, e gritei, e chorei.
E frustrei-me mais, porque não estava a chorar por me ter magoado, Estava a chorar porque me bateu à porta outra vez.
Eu não tenho deixado entrar, mas hoje abraçou-me, e o soluçar entupiu-me.
É mentira.
E revoltei-me. Levantei-me, dei-lhe um ultimo obrigado, e voltei ao que estava a fazer, enquanto chupava o sangue do dedo.



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