quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cronofobia

Não é que tenha medo do tempo, mas há algo na sua passagem que me inquieta.
Custa-me ver o numero de cabelos brancos a aumentar na careca cada vez maior do meu pai. Ver o bigode a ficar como que sujo de leite.
Custa-me ver as rugas que crescem dos cantos dos olhos da minha mãe, e a decrescente vontade de ser.
Doi...
E ultimamente tudo tem sido dor...

1 comentário:

Rozen disse...
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