terça-feira, 10 de novembro de 2009

Insónia.

Esta é uma noite normal como tantas outras. Mas numa coisa difere. Hoje é noite de Insónia.
Pela for como anuncío, até soa a um novo programa televisivo de grande sucesso (ou não).
Ainda assim, hoje é noite de Insónia. É uma daquelas noites em que sinto urticária nos dedos das mãos e não paro de fervilhar com eles nas teclas. É uma daquelas noites em que até já as formigas sobem pelas pernas, e que por mais soporíferos que se tomem, o sono não quer nada comigo.
Dá vontade de sair e ir beber uns canecos, mas o frio não é lá muito convidativo.
Estas saborosas horas de silêncio abrem espaço ao pensamento primitivo.
E para quê? E porquê? São questões que a todos surgem, nem que pelos mais insensatos e caricatos assuntos.
E porquê? E para quê? Para ilubriar os pensantes, encharca-los de ideias caóticas e tempestuosas de liberdade e libertinagem.
"Nada disso" diz ele, "As Insónias foram feitas para conceber e concretizar."
É de muitas Insónias que a indole dos génios se vai moldando.
Tic tac, tic tac...
Afinal as Insónias ainda são proveitosas.

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